Empresário é preso por sonegar cerca R$ 75 milhões

Distribuidora de medicamentos vem sendo investigada há um ano

Policiais, promotores e auditores da Sefaz fecham distribuidora (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

O empresário Availson Nascimento, dono das empresas Mega Farma e Meta Farma, distribuidora de medicamentos, foi preso na manhã desta sexta-feira, 27, acusado por crime de ordem tributária. De acordo com informações do Ministério Público Estadual, o empresário é alvo de processo judicial, em suposto esquema de sonegação fiscal que movimentou algo em torno de R$ 75 milhões.

A operação, acompanhada também por auditores da Secretaria de Estado da Fazenda, culminou com o fechamento das duas empresas, instaladas em um grande galpão às margens da avenida Tancredo Neves, em Aracaju. A operação tem continuidade com participação de policiais civis, dois promotores de justiça [das Promotorias de Defesa da Ordem Tributária e do Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público Estadual] e auditores da Secretaria de Estado da Fazendo (Sefaz), que cumprem mais mandados de prisão [há pelo menos outras duas pessoas sendo procuradas, cujos nomes não foram revelados] e mandados de busca e apreensão.

Prédio onde funciona as duas empresas continua lacrado

As equipes se concentram nas instalações das duas empresas, que permanecem lacradas por ordem judicial. Os promotores Renê Erba, de Defesa da Ordem Tributária, e Jarbas Adelino, do Controle Externo da Atividade Policial, ficaram surpresos com a dimensão da empresa e avaliam que o volume da sonegação pode ser ainda maior. Eles continuam trabalhando nas instalações da empresa e se comprometeram a revelar detalhes da operação no início da tarde desta sexta-feira, 27, em entrevista coletiva a ser concedida na sede do Ministério Público Estadual.

Advogados da empresa acompanham a operação. O Portal Infonet tentou conversar com representantes da empresa, mas não conseguiu êxito. O Portal Infonet permanece à disposição dos envolvimentos para prestar os esclarecimentos sobre as acusações.

Por Cássia Santana