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Senador foi eleito presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado
Aproveitando sua eleição para presidência da Comissão de Serviços de Infraestrutura, uma das mais importantes do Congresso Nacional, o senador Fernando Collor rememorou sua passagem anterior pela mesma Comissão, quando Lula exercia o primeiro mandato de presidente da República. “Foi aí que solicitei a Lula a inclusão do Canal do Sertão no Programa de Aceleração do Crescimento-PAC. Ele concordou e o ritmo da obra mudou”, relatou o senador do PTB alagoano.
Pelo PAC, o Canal do Sertão avançou e mais nenhum centavo do Tesouro do Estado precisou ser investido na obra. Segundo Collor, em dois mandatos, Lula garantiu R$ 440 milhões, o que significa 2000% a mais do que FHC destinou para a mesma obra, que irá contemplar 42 municípios e beneficiar um milhão de alagoanos na fase plena de operação. “Por que o Vilela não revela que o governo tucano praticamente sepultou o Canal?”, pergunta.
O senador ainda elogia a presidenta Dilma, que, em dois anos de gestão, manteve o compromisso de seu antecessor e já destinou R$ 88 milhões para o Canal. “É por essa injeção de recursos que a obra está saindo efetivamente do papel, com os primeiros 65 quilômetros prontos para operar. Se o presidente dele tivesse priorizado durante aqueles oito anos, o Canal já estaria em funcionamento há mais tempo”, concluiu Collor, referindo-se a FHC.
"Saúde em Alagoas está em estado crítico"
Ao discursar em Plenário nesta quarta-feira (27), o senador Fernando Collor (PTB-AL) declarou que a situação da saúde pública em seu estado, Alagoas, é cada vez mais crítica. Disse também que, "dada a incapacidade, a inoperância e a letargia da administração do governador [Teotonio Vilela Filho, do PSDB], os prognósticos de solução são os piores possíveis".
Segundo Collor, os problemas envolvem desde a deterioração e a carência de unidades, leitos e equipamentos até as condições de trabalho e remuneração dos profissionais da saúde, incluindo a falta desses profissionais e sua distribuição desigual pelos municípios.
– O povo alagoano está cada vez mais jogado à própria sorte quanto à oferta de serviços na rede pública de saúde – protestou o senador.
Como exemplo dessa situação, Collor informou que haveria, atualmente, 45 hospitais públicos fechados no interior do estado e que os dois principais hospitais de emergência de Alagoas estariam superlotados.
Outro ponto ressaltado pelo senador foi a situação dos médicos. Ele frisou que uma denúncia do Conselho Regional de Medicina aponta não só salários defasados para essa categoria, mas também a falta de estrutura para o exercício do trabalho. Nesse contexto, observou, a maioria dos jovens recém-formados busca oportunidades e melhores salários em outros estados. A distribuição desses profissionais é outra questão: quase 95% estariam concentrados na capital, Maceió.
– É por motivos como esses que os médicos fizeram uma greve de mais de dois meses para questionarem a postura do Executivo estadual – assinalou, acusando o governo local de manter "contratos de boca" com médicos que atuam no interior.
Ao reiterar que o governador de Alagoas precisa priorizar a saúde, Collor defendeu medidas como a valorização dos profissionais do setor e investimentos "pesados" nas unidades de atendimento. E ressaltou que é necessário encontrar "tanto soluções emergenciais quanto definitivas, criativas mas também factíveis".
*atualizado às 18 horas
por Redação com Assessoria
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