quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Eleições 2014!

Há muitas mensagens circulando contra e a favor de cada candidato.
Resolvi fazer a minha. Não me lembro de ter me engajado em uma campanha eleitoral. Sempre votei consciente, mas nunca fui para militância.

Hoje, tenho três filhos que herdarão o mundo que estamos construindo. Isso me obriga a ser mais ativo.

Parto de duas premissas: I) todo homem, por menor parcela de poder que detenha, tende a dela abusar (Maquiavel); II) não há uma só pessoa boa sem defeito, a qualidade está na supremacia dos benefícios em relação aos defeitos.

Por isso, não me iludo em pretender encontrar a perfeição em Aécio. Porém, estou convencido que suas qualidades positivas superam as negativas.

Por outro lado, também não nego os benefícios que o PT trouxe ao Brasil. Porém, está evidente que ultrapassou qualquer limite do razoável.

A ambição pelo poder destruiu o discurso da ética, da democracia, da nova forma de governar. Tudo isso, a tal ponto, que ofuscou completamente qualquer avanço que tenha feito.

Nada do que fizera justifica as mazelas que trouxe.

O projeto, está evidente, é de poder e não de Estado.

As instituições públicas estão aparelhadas por petistas e seus aliados, em prejuízo da escolha de pessoas técnicas, a meritocracia.

A corrupção, com o fim claro de abastecer o esquema, foi institucionalizada.

Contra o jogo democrático, se ataca a honra dos adversários e se propalam mentiras, com um cinismo sem precedentes. Frauda-se, assim, o próprio jogo democrático, à medida que, confunde-se o eleitorado de forma orquestrada.

O presidente Lula e a presidente Dilma, de forma vexatória, negam a prática do mensalão e todos os outros episódios de corrupção. Isso é gravíssimo. As pessoas mais influentes do sistema presidencialista atribuem normalidade a crimes graves. Essa é uma mensagem desastrosa para toda sociedade, sobretudo aos menos esclarecidos.

A cúpula do PT, que ainda define nossos destinos, está presa e é tratada, por eles, como injustiçados.

Não fossem os votos do beneficiários do Bolsa família, das ong's, do MST, todos sustentados pelos que trabalham, a Dilma teria perdido no primeiro turno.

Esse ponto merece atenção especial. Para tanto, invoco o pensamento de dois grandes sábios: Aristóteles e Luiz Gonzaga.

O primeiro, 400 anos antes de Cristo, chamou a atenção para o risco do sistema democrático se transformar na ditadura da plebe, o que já está acontecendo, pelo populismo e pelo terror com as ameaças de suspensão do bolsa família. Ou seja, por pouco nossa democracia não existe apenas no papel, enquanto, de fato, somos governados por uma ditadura disfarçada.

Já Luiz Lua Gonzaga, antevendo tudo isso, há mais de cinquenta anos, afirmou: Seu dotô o nordestino tem muita gratidão, pela ajuda do sulista nessa seca do sertão, mas dotô uma esmola a um homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão.

Hoje estamos assistindo a formação de uma sociedade de viciados pela esmola do Estado, sem o menor estímulo de evoluir para o mercado de trabalho. Se contentando a viver à margem da dignidade humana.

E muitos outros argumentos poderia elencar. Para não ficar enfadonho, limito-me a esses.

Por tudo isso, resolvi me engajar nessa luta, pela alternância de poder e sugerir a cada amigo uma reflexão sobre qual país queremos para nossos filhos.

Se pensar como eu, divulgue, tente conquistar pelo menos 45 votos para Aécio.

Se ele nos decepcionar, na próxima a gente muda de novo.
reflexão para a eleição

Fonte: Autor Desconhecido. 

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